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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Aspectos da Angola



LOCALIZAÇÃO:
Angola é um país da costa ocidental da África, cujo território principal é limitado a norte e a leste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. Angola inclui também o enclave de Cabinda, através do qual faz fronteira com a República do Congo, a norte. Para além dos vizinhos já mencionados, Angola é o país mais próximo da colónia britânica de Santa Helena. Uma antiga colónia de Portugal, foi colonizada no século XV, e permaneceu como sua colónia até à independência em 1975. O primeiro europeu a chegar a Angola foi o explorador português Diogo Cão. Sua capital e maior cidade é Luanda.


IDIOMA: O português é a única língua oficial de Angola, mas o país conta com quatro línguas nacionais — o côkwe (pronuncia-se tChocué), kikongo, kimbundu e o umbundu — e mais 37 línguas indígenas e 50 dialecto. A esmagadora maioria dos angolanos – perto de 90% – é de origem bantu. O principal grupo étnico bantu é o dos ovimbundo que se concentra no centro-sul de Angola e em parte da província do Kwanza-Sul e se expressa tradicionalmente em umbundo, a segunda língua mais falada em solo nacional (a seguir ao português) com quatro milhões de falantes. Por seu lado, os mbundo, falando kimbundu, a segunda língua mais falada com cerca de um milhão de falantes, estabelecem-se maioritariamente na zona centro-norte, no eixo Luanda-Malanje e no Kwanza-Sul. O kimbundu é uma língua com grande relevância, por ser a língua tradicional da capital e do antigo reino dos N'gola. Legou muitas palavras à língua portuguesa e importou desta, também, muitos vocábulos. No norte (Uíge e Zaire) concentram-se os bacongos de língua Kikongo (ou kikoongo) que tem diversos dialectos. Era a língua do antigo Reino do Congo. Os kiokos (tchokwé) ocupam o leste, desde a Lunda Norte ao Moxico, e expressam-se tradicionalmente em côkwe, língua que se tem vindo a sobrepor a outras da zona leste do país.

TIPOS DE GOVERNO:
A República de Angola tornou-se numa nação independente em 11 de Novembro de 1975, após mais de 500 anos de colonização portuguesa. A sua lei fundamental data de 1975 - Lei Constitucional - e tem vindo a sofrer algumas alterações devidas à implementação do sistema democrático e pluripartidário, da ampliação do reconhecimento das garantias, dos direitos e das liberdades fundamentais dos cidadãos e dos princípios basilares da economia de mercado, estando prevista uma segunda revisão para o tratamento de matérias constitucionalmente dignas e importantes referentes à organização de um Estado democrático e de direito. A Constituição declara como objectivo fundamental a construção de uma sociedade livre e democrática e que garanta os direitos e liberdades fundamentais do homem, que garanta a liberdade de expressão e o direito de assembleia e associação, que respeite a liberdade de culto e, por fim, que permita a posse e a protecção da propriedade privada. A soberania reside no povo que exerce o poder político através de sufrágio universal periódico, de forma democrática, a partir dos 18 anos de idade. As últimas eleições legislativas e presidenciais foram realizadas em Setembro de 1992. São órgãos de soberania o Presidente da República, a Assembleia Nacional, o Governo e os Tribunais. O Presidente da República é o Chefe de Estado e o Comandante em Chefe das Forças Armadas. O seu mandato é de cinco anos, podendo ser reeleito para mais dois mandatos. O Governo da República de Angola está constituído em Governo de Unidade e Reconciliação Nacional (GURN), integrando representantes dos partidos políticos com assento na Assembleia Nacional.

ETNIAS:
A população de Angola, a sua distribuição geográfica e a taxa de variação anual não são conhecidas com precisão, devido à não realização de recenseamentos desde 1970. O português falado por um número crescente de angolanos é a língua oficial do país, sendo já entendido por consideráveis faixas urbanas da população, localizadas sobretudo ao longo do litoral, com menos de 40 anos, como a sua língua materna. Do ponto de vista da sua composição etnolinguística, o povo angolano é integrado maioritariamente pelos seguintes grupos: Ovimbundu (língua Umbundu); Ambundu ou Akwambundu (língua Kimbundu); Bakongo (língua Kikongo); Lunda-Cokwe (língua Cokwe); Nganguela (designação genérica de povos no quadrante sudeste, sendo mais útil identificar os vários subgrupos); Nyaneka-Humbe (ou Nkhumbi), na realidade dois povos diferentes (línguas Lunyaneka e Lukhumbi); Ovambo (a língua principal em Angola é a dos Kwanyama, um subgrupo); Helelo ou Herero (língua Tjihelelo). Todos estes são grupos Bantu. Os Ambundu, Ovimbundu e Bakongo juntos representam (usando os dados dos Censos de 1960 e 1970 como referência) cerca de 75% da população. Há uma pequena minoria de povos autóctones da região, não-Bantu, com destaque para os Kung ("Bosquímanos"), caçadores-colectores descendentes dos mais antigos habitantes desta região austral. Em consequência da colonização, existe também um pequeno número de angolanos de origem europeia.

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