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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Danças Angolanas

Danças

A dança em angola distingue diversos gêneros, significados, formas e contextos equilibrados a vertente recreativa com a sua condição de veículo de comunicação religiosa, curativa, ritual, e mesmo de intervenção social.A dança não se restringe ao âmbito tradicional e popular, manifestando-se igualmente através da linguagem acadêmica e contemporânea. A presença constante da dança no quotidiano é produto de um contexto cultural apelativo para a introdução de estruturas rítmicas desde cedo.Uma das mais fortes expressões culturais em angola é a dança tradicional, executada com instrumentos de percussão, principalmente tambores e marimba, ao som de cântico entoados por solistas a companhado de coro, criando uma polionia cativante. A energética coreografia é inspirada no folclore de cada região e tem significado sócial, pois representam os costumes da comunidade.Embora transmitida de geração para geração, nas zonas rurais a sua aprendizagem pode ter lugar nas escolas de iniciação para ambos os sexo, as quais preparam jovens para a vida social e espiritual. O estabelecimento desta comunicação entre o mundo real e o sobrenatural, é também expresso nas coreografias resultantes do estado de transe inerente aos rituais de xinguilamento, muito vulgares em Luanda. Ocultando sempre a sua verdadeira identidade, bailarinos com mascaras femininas exaltam as qualidades e belezas das mulheres. Outros, com mascaras de características zoomórficas interpretam movimentos de animais da região.Na região do Uíge, existe a dança dramática que acompanha os rituais funerários de caçadores, entre os povos da etnia bazombo, incluindo cenas de caça, com armas, crânios e chifres de animais. Um outro contexto importante da dança dramática é o carnaval angolano, no qual os dançarinos representam, por meio da sátira, criticas ao regime colonial português, ilustrando o sofrimento e a miséria que o povo vivia no tempo colonial. Nos anos 80 deu-se uma revolução nos estilos musicais e na dança, muitos nomes surgiram e outras fusões aconteceram: a dança semba, alguns começaram a chamar kizomba que significa "festa" isto quer dizer que passou de expressão lingüística a dança. A entrada do zouk influenciou muito o estilo musical que esteve a perder a sua raiz que até foi chamado semba-zouk, elemento que deu muita polemica, mas que ainda continua com o nome de kizomba, mas que também já tem um corpo como música e dança kizomba. O zouk louve, e a tarrachinha, têm dado outros estilos na forma como dançamos nos bailes, porque os movimentos sensuais são concêntricos na sensualidade no rebolar das ancas com movimentos muito sexuais.

Tipos de danças em Angola:

KAZUKUTA-SEMBA
-CIDRALIAE
-FUNDULA-MUKIXI-MASSEMBA OU REBITA
-DIZANDA-KUDURO
-TARRACHINHA-KIZOMBA
-KABETULA

Videos:

http://www.youtube.com/watch?v=0EdwTJxhLqg
http://www.youtube.com/watch?v=Fq3MHNiDOMA
http://www.youtube.com/watch?v=LzeIFyt3NHI

Museu da Escravatura

Museu da Escravatura - Luanda
O Museu Nacional da Escravatura encontra-se na estrada que liga Luanda à Barra do Kwanza.
A sede do Museu situa-se no interior de uma capela do século XVII, a denominada "Capela da Casa Grande", localizada no Morro da Cruz, bairro afastado da cidade de Luanda.
O Museu da Escravatura de Angola é uma das instituições mais destacadas do país, e, de acordo com informações obtidas, foi criado com o objetivo de informar sobre a génese da essência da história da escravatura em Angola.

Museu Nacional da Escravatura
End.: Capela da Casa Grande Morro da Cruz – Luanda – Angola Horário: das 09 às 16 h

Guerra da Independência de Angola

Guerra de Independência da Angola

A Guerra da Independência de Angola (1961-1974), que começou por um levantamento contra colheitas forçadas de algodão, tornou-se uma luta de várias facções pelo controlo de Angola com onze movimentos separatistas, acabando em 1975 quando o governo angolano, a UNITA, o MPLA e a FNLA assinaram o Acordo do Alvor, após a Revolução dos Cravos em Portugal do dia 25 de Abril de 1974. Foi essencialmente uma guerra de guerrilha na qual as Forças Armadas Portuguesas lutaram contra vários grupos independentistas armados e dispersos por algumas zonas escassamente povoadas do vasto território angolano administrado por Portugal. Quanto a posições exteriores, os grupos nacionalistas revoltosos puderam contar principalmente com o apoio da República Democrática do Congo; em relação a Portugal, houve apoio por parte da África do Sul.

A Chegada Dos Portugueses

A chegada dos portugueses

Os portugueses, sob o comando de Diogo Cão, no reinado de D. João II, chegam ao Zaire em 1484. É a partir daqui que se iniciará a conquista pelos portugueses desta região de África, incluindo Angola. O primeiro passo foi estabelecer uma aliança com o Reino do Congo, que dominava toda a região. A sul deste reino existiam dois outros, o de Ndongo e o de Matamba, os quais não tardam a fundir-se, para dar origem ao reino de Angola (c. 1559).

Explorando as rivalidades e conflitos entre estes reinos, na segunda metade do século XVI os portugueses instalam-se na região de Angola. O primeiro governador de Angola, Paulo Dias de Novais, procura delimitar este vasto território e explorar os seus recursos naturais, em particular os escravos. A penetração para o interior é muito limitada. Em 1576 fundam São Paulo da Assunção de Luanda, a actual cidade de Luanda. Angola transforma-se rapidamente no principal mercado abastecedor de escravos para as plantações da cana-de-açúcar do Brasil.
Durante a ocupação filipina de Portugal (1580-1640), os holandeses procuram desapossar os portugueses desta região, ocupando grande parte do litoral (Benguela, Santo António do Zaire, as barras do Bengo e do Cuanza). Em 1648 tropas luso-brasileiras expulsam os holandeses, possibilitando o reatamento das linhas de comércio entre Salvador e Rio de Janeiro com Luanda.
Até finais do século XVIII, Angola funciona como um reservatório de escravos para as plantações e minas do Brasil ou de outras colônias do continente americano.
A ocupação dos portugueses não vai muito mais além das fortalezas da costa.
A colonização efetiva do interior só se inicia no século XIX, após a independência do Brasil (1822) e o fim do tráfico de escravos (1836-42), mas não da escravatura. Esta ocupação do interior tinha o caráter de uma resposta às pretensões de outras potências européias, como a Inglaterra, a Alemanha e a França, que reclamavam na altura o seu quinhão em África. Diversos tratados são firmados estabelecendo os territórios que a cada uma cabem, de acordo com o seu poder e habilidade para negociar.
Uma boa parte desses colonos são presos deportados de Portugal, como o célebre Zé do Telhado. Paralelamente são feitas diversas viagens com objetivos políticos e científicos para o interior do território angolano, tais como: José Rodrigues Graça (1843-1848) - Malanje e Bié; José Brochado - Huambo, Mulando, Cuanhama; Silva Porto - Bié.
Devido à ausência de vias de comunicação terrestres, as campanhas de ocupação do interior são feitas através dos cursos fluviais: Bacia do Cuango (1862), Bacia do Cuanza (1895, 1905 e 1908); Bacia do Cubango (1886-1889, 1902 e 1906); Bacia do Cunene (1906-1907); Bacia do Alto Zambeze (1895-1896); Entre Zeusa e Dande (1872-1907), etc.
As fronteiras de Angola só são definidas em finais do século XIX, sendo a sua extensão muitíssimo maior do que a do território dos ambundos, a cuja língua o termo Angola anda associado.
'Confederação Brasílica Foi um movimento separatista que se desenvolveu em Benguela em 1823 com a finalidade de juntar Angola ao recém-independente Brasil.
Este movimento foi formado por colonos e soldados de Benguela.
O governo de Luanda chamou reforços e abafou esta revolta. 'Fonte: História de Angola - autores Douglas Wheeler e René Pélissier'

Lingua, Religião e Cultura

Língua, Religião e Cultura da Angola

Idioma: português (oficial), línguas regionais (principais: umbundo, quimbundo, quicongo, ovimbundo, bacongo). Religião: cristianismo 70,1% (católicos, protestantes), religiões tribais 29,9% (1995).
Literatura
A literatura de Angola nasceu antes da Independência de Angola em 1975, mas o projeto de uma ficção que conferisse ao homem africano o estatuto de soberania surge por volta de 1950 gerando o movimento: Novos Intelectuais de Angola.

Dança

Em Angola, a dança distingue diversos gêneros, significados, formas e contextos, equilibrando a vertente recreativa com a sua condição de veículo de comunicação religiosa, curativa, ritual e mesmo de intervenção social. Não se restringindo ao âmbito tradicional e popular, manifesta-se igualmente através de linguagens acadêmicas e contemporâneas. A presença constante da dança no quotidiano é produto de um contexto cultural apelativo para a interiorização de estruturas rítmicas desde cedo. Iniciando-se pelo estreito contacto da criança com os movimentos da mãe (às costas da qual é transportada), esta ligação é fortalecida através da participação dos jovens nas diferentes celebrações sociais (Os jovens são os que mais se envolvem), onde a dança se revela determinante enquanto fator de integração e preservação da identidade e do sentimento comunitário.
Depois de vários séculos de colonização portuguesa, Angola acabou por também sofrer misturas com outras culturas atualmente presentes no Brasil, Moçambique e Cabo Verde. Com isto, Angola hoje se destaca pelos mais diversos estilos musicais, tendo como principais: o Semba, o Kuduro e aKizomba.

Cinema

O início da produção cinematográfica em Angola tem como base a atração pelo "exotismo" das paisagens, povos, costumes e culturas locais, bem como o registro do crescimento e desenvolvimento do império colonial português em África.

História da Angola Pré-Colonial

Período Pré-Colonial

Na Lunda, no Zaire e no Cuangar foram encontrados instrumentos de pedra e outros, dos homens do Paleolítico. No Deserto do Namibe forem encontradas gravuras rupestres nas rochas. Trata-se das gravuras do Tchitundo-Hulo, atribuídas aos antepassados dos khoisan.
Nos primeiros quinhentos anos da era atual, os povos bantu da África Central, que já dominaram a siderurgia do ferro, iniciaram uma série de migrações para leste e para sul, a que se chamou a expansão bantu. Um desses povos veio-se aproximando do Rio Congo (ou Zaire), acabando por atravessá-lo já no século XIII e instalar-se no atual Nordeste de Angola. Era o povo quicongo (ou kikongo). Outra migração fixou-se inicialmente na região dos Grandes Lagos Africanos e, no século XVII, deslocou-se para oeste, atravessando o Alto Zambeze até ao Cunene: era o grupo ngangela.
No ano de 1568, entrava um novo grupo pelo norte, os jagas, que combateram os quicongos que os empurraram para sul, para a região de Kassanje. No século XVI ou mesmo antes, os nhanecas (nyanekas ou vanyanekas) entraram pelo sul de Angola, atravessaram o Cunene e instalaram-se no planalto da Huíla.
No mesmo século XVI, um outro povo abandonava a sua terra na região dos Grandes Lagos, no centro de África, e veio também para as terras angolanas. Eram os hereros (ou ovahelelos), um povo de pastores. Os hereros entraram pelo extremo leste de Angola, atravessaram o planalto do Bié e depois foram-se instalar entre o Deserto do Namibe e a Serra da Chela, no sudoeste angolano.
Também no século XVI os portugueses instalam-se na região e fundam São Paulo da Assunção de Luanda, a atual cidade de Luanda.
Já no século XVIII, entraram os ovambos (ou ambós), grandes técnicos na arte de trabalhar o ferro, deixaram a sua região de origem no baixo Cubango e vieram estabelecer-se entre o alto Cubango e o Cunene. No mesmo século, os quiocos (ou kyokos) abandonaram o Catanga e atravessaram o rio Cassai. Instalaram-se inicialmente na Lunda, no nordeste de Angola, migrando depois para sul.
Finalmente, já no século XIX apareceu o último povo que veio instalar-se em Angola: os cuangares (ou ovakwangali). Estes vieram do Orange, na África do Sul, em 1840, chefiados por Sebituane, e foram-se instalar primeiro no Alto Zambeze. Então chamavam-se macocolos. Do Alto Zambeze alguns passaram para o Cuangar no extremo sudoeste angolano, onde estão hoje, entre os rios Cubango e Cuando.
As guerras entre estes povos eram freqüentes. Os migrantes mais tardios eram obrigados a combater os que se estavam estabelecidos para lhes conquistar terras. Para se defenderem, os povos construíam muralhas em volta das sanzalas. Por isso, há em Angola muitas ruínas de antigas muralhas de pedra. Essas muralhas são mais abundantes no planalto do Bié e no planalto da Huíla.

Turismo na Angola








Turismo
Angola é um país com imensos recursos que constituem motivos de atração do turismo devido a sua grande a diversidade da sua fauna e flora, das suas praias, das suas montanhas, dos seus rios, parques e reservas.
Angola na sua costa atlântica de 1.650km, onde rios caudalosos deságuam em amplos estatutários depósitos sedimentados arrastados das zonas planálticas, formaram-se numerosas ilhas, baías e restingas, onde se localizam excelentes parais. Só na capital do país Luanda existe a ilha do Cabo, Mussulo, Palmerinhas, Corimba e Santiago, em Benguela, as praias Morena, Restinga, Caóta, Caotinha, Baía Azul e Baía Farta. Já na província do Namibe as praias Miragens e Azul.
No tempo colonial, eram reconhecidas as potencialidades turísticas do país, mas o seu desenvolvimento não se concretizou devido a pouca atenção dada a este setor econômico. Em 1972 o dispositivo hoteleiro de Angola era: 57 unidades, dos quais Luanda, Huambo, Lubango e Lobito cobriam 54,4% do setor.
Já em 1975, com a criação do primeiro Governo do Estado Angolano na seqüência da proclamação da independência, ocorre a instituição da Secretaria de Estado do Comercio e Turismo que, a partir de então, personificou a Administração Turística Angolana a par de outros setores da atividade sócio-econômica.
Em 1989, o país aderiu na Organização Mundial do Turismo (OMT), no decorrer da 8º Assembléia-geral realizada em Paris. Neste âmbito, iniciou-se as primeiras comemorações do dia Mundial do Turismo em Angola. Com adesão de Angola na OMT trouxe vantagens palpáveis e beneficio imediato que se traduziu em vários projetos como "Reforço Institucional do Estado Angolano no Domínio do Turismo, Criação de sistema de recolha, tratamento analise e publicação de estatísticas do turismo, Incentivo à criação de empresas e agências de viagens e turismo".