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quinta-feira, 10 de junho de 2010

A Chegada Dos Portugueses

A chegada dos portugueses

Os portugueses, sob o comando de Diogo Cão, no reinado de D. João II, chegam ao Zaire em 1484. É a partir daqui que se iniciará a conquista pelos portugueses desta região de África, incluindo Angola. O primeiro passo foi estabelecer uma aliança com o Reino do Congo, que dominava toda a região. A sul deste reino existiam dois outros, o de Ndongo e o de Matamba, os quais não tardam a fundir-se, para dar origem ao reino de Angola (c. 1559).

Explorando as rivalidades e conflitos entre estes reinos, na segunda metade do século XVI os portugueses instalam-se na região de Angola. O primeiro governador de Angola, Paulo Dias de Novais, procura delimitar este vasto território e explorar os seus recursos naturais, em particular os escravos. A penetração para o interior é muito limitada. Em 1576 fundam São Paulo da Assunção de Luanda, a actual cidade de Luanda. Angola transforma-se rapidamente no principal mercado abastecedor de escravos para as plantações da cana-de-açúcar do Brasil.
Durante a ocupação filipina de Portugal (1580-1640), os holandeses procuram desapossar os portugueses desta região, ocupando grande parte do litoral (Benguela, Santo António do Zaire, as barras do Bengo e do Cuanza). Em 1648 tropas luso-brasileiras expulsam os holandeses, possibilitando o reatamento das linhas de comércio entre Salvador e Rio de Janeiro com Luanda.
Até finais do século XVIII, Angola funciona como um reservatório de escravos para as plantações e minas do Brasil ou de outras colônias do continente americano.
A ocupação dos portugueses não vai muito mais além das fortalezas da costa.
A colonização efetiva do interior só se inicia no século XIX, após a independência do Brasil (1822) e o fim do tráfico de escravos (1836-42), mas não da escravatura. Esta ocupação do interior tinha o caráter de uma resposta às pretensões de outras potências européias, como a Inglaterra, a Alemanha e a França, que reclamavam na altura o seu quinhão em África. Diversos tratados são firmados estabelecendo os territórios que a cada uma cabem, de acordo com o seu poder e habilidade para negociar.
Uma boa parte desses colonos são presos deportados de Portugal, como o célebre Zé do Telhado. Paralelamente são feitas diversas viagens com objetivos políticos e científicos para o interior do território angolano, tais como: José Rodrigues Graça (1843-1848) - Malanje e Bié; José Brochado - Huambo, Mulando, Cuanhama; Silva Porto - Bié.
Devido à ausência de vias de comunicação terrestres, as campanhas de ocupação do interior são feitas através dos cursos fluviais: Bacia do Cuango (1862), Bacia do Cuanza (1895, 1905 e 1908); Bacia do Cubango (1886-1889, 1902 e 1906); Bacia do Cunene (1906-1907); Bacia do Alto Zambeze (1895-1896); Entre Zeusa e Dande (1872-1907), etc.
As fronteiras de Angola só são definidas em finais do século XIX, sendo a sua extensão muitíssimo maior do que a do território dos ambundos, a cuja língua o termo Angola anda associado.
'Confederação Brasílica Foi um movimento separatista que se desenvolveu em Benguela em 1823 com a finalidade de juntar Angola ao recém-independente Brasil.
Este movimento foi formado por colonos e soldados de Benguela.
O governo de Luanda chamou reforços e abafou esta revolta. 'Fonte: História de Angola - autores Douglas Wheeler e René Pélissier'

1 comentários:

MPDAANGOLA disse...

Gostariamos apelar os nossos escritores e leitores que aja uma verdade e logíca a transmissão desta história porque ela é convivida e nunca será falsificada de maneira nenhuma, por razões políticas, etnícas ou religiosas. Ela é e continurá viva nos anseios de todos os povos de Angola. Por isso, cada vez mais constatamos vários contornos e manipulações pela parte dos nossos escritores sobre a transmissão desta história que nunca foi acompanhada das suas culturas e línguas. A história de Angola, deve ser transmitida de uma forma autêntica e credível as gerações presentes e vindouras. Caso não, serão postas em dúvidas os diplomas e a sabedoria de certos historianos dedicados a transmissão desta rica história, porque o nome do Kongo parece ser poupado por razões bem conhecidas mas isto será em vão porque todos estamos engajados graças o asilo e a emigração de muitos de nós! Massunguna Ndo Petelo

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